Amesterdão tem muitas atrações, desde uma bela arquitetura, passando por restaurantes de renome e muitos museus imperdíveis. Além disso, atraí turistas pela sua vida noturna e prazeres sensoriais oferecidos, mas isso pode estar prestes a mudar. Depois da notícia de que os turistas não poderão mais fazer excursões pelo famoso Red Light District, as autoridades pretendem proibir os não residentes de comprar cannabis nos coffee shops da cidade.

Os Países Baixos têm 570 coffee shops, sendo que cerca de 166 se situam em Amesterdão. A cidade recebeu, só em 2018, 19 milhões de turistas e os coffee shops são um fator decisivo para a visita. Uma pesquisa revelou que 57% dos estrangeiros que visitam o centro de Amesterdão consideram que a visita aos coffee-shops é  um “motivo muito importante” para a viagem. Quando questionados sobre se voltariam ou não caso não conseguissem visitar esses estabelecimentos, 34% dos turistas disseram que não tinham certeza, enquanto 11% disseram que não voltariam.

"Amesterdão é uma cidade internacional e queremos receber turistas, mas gostaríamos de turistas que viessem pela riqueza da cidade, pela sua beleza e pelas suas instituições culturais”, declarou a presidente da Câmara de Amesterdão, Femke Halsema.

Numa carta ao Conselho Municipal, a 8 de janeiro, Femke Halsema propôs a introdução do "critério de residente", que permite que apenas os moradores locais usem os coffee shops, reduzindo assim a atração da cannabis para os turistas e tornando o turismo na cidade mais fácil de gerir.

As novas medidas relativas à cannabis devem entrar em vigor no próximo ano. Todas as lojas não essenciais estão atualmente fechadas nos Países Baixos sob as restrições de COVID-19. Embora seja legal a venda de cannabis, a produção da droga é ilegal no país.

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