As novas ondas da pandemia obrigaram grande parte da população a acompanhar a festa do final do ano a partir do sofá em casa.

Veja como as populações de diferentes lugares do mundo celebraram a passagem de ano tendo em conta as restrições e a pandemia.

Em Nova Iorque, o bairro de Manhattan foi bloqueado, e as pessoas foram orientadas a acompanhar pela televisão os espectáculos de estrelas como Jennifer Lopez e Gloria Gaynor que, aos 77 anos, cantou o seu grande e antigo hit "I will survive".

Na Times Square, que a cada 31 de dezembro fica lotada de pessoas eufóricas à espera da "queda da bola" sob uma chuva de papel picado, a multidão foi substituída por profissionais da linha de frente no combate à COVID-19, especialmente convidados e separados por cercas para garantir o distanciamento social.

O Brasil recebeu 2021 com a sua emblemática praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, quase deserta em vez das milhões de pessoas que recebe normalmente a 31 de dezembro para celebrar o Ano Novo com banhos de mar e fogos de artifício.

Aplaudida pela sua gestão em relação ao coronavírus, a Nova Zelândia deu as boas-vindas ao novo ano com multidões reunidas em Auckland para uma exibição de fogos de artifício.

Em Sydney, a maior cidade da Austrália, os fogos de artifício da véspera de Ano Novo iluminaram o porto com um espectáculo deslumbrante, mas com poucos espectadores.

Mais um ano

Em Madrid, os espanhóis comeram as 12 uvas com as baladas do famoso relógio da Puerta del Sol do sofá das suas casas, já que a famosa praça da capital espanhola estava completamente vazia nesta passagem de ano.

Não houve comemorações na cidade de Londres, como recomendado pelo governo, que pediu às pessoas que ficassem em casa para evitar a propagação do vírus com o slogan "Faça como se estivesse".

A cantora americana Patti Smith, de 74 anos, deu um espectáculo pelo YouTube em homenagem aos profissionais de saúde do Reino Unido mortos devido à COVID-19. A transmissão ao vivo numa tela gigante em Piccadilly Circus foi cancelada no último minuto, devido à pandemia.

Champs-Élysées deserta

Em Paris, a avenida Champs-Élysées estava vazia. Sob as árvores enfeitadas com luzes vermelhas, 20 polícias paravam os poucos veículos que circulavam por esta famosa avenida para verificar os certificados de viagem e multar os infratores.

Milhares de pessoas em Wuhan

Em Wuhan, a cidade chinesa onde o vírus foi detectado pela primeira vez no final de 2019, milhares de pessoas festejaram a chegada de 2021.

Em Hong Kong, apesar das restrições, alguns aventuraram-se em Victoria Harbour para tirar selfies.

Na Rússia, como todos os anos, algumas dezenas de pessoas mergulharam nas águas geladas do Lago Baikal, na Sibéria, com temperaturas de até -35ºC.

Os italianos também assistiram das suas casas e, no Dubai, milhares de pessoas assistiram a um espetáculo de fogos de artifício e iluminação a laser na Burj Khalifa, a torre mais alta do mundo, apesar do grande número de novos casos. Os participantes tiveram de usar máscara e se registar com um código QR.

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