Há 15 milhões de anos, a água do oceano que cobria esta zona do mundo evaporou gradualmente até sobrar apenas o sal que, ao longo dos anos, se foi acumulando em camadas de rocha. Apesar da exploração de sal naquela região ter já uma história de 5000 anos (desde o Neolítico), a Mina de Wieliczka começou a ser explorada a partir da segunda metade do século XIII, altura em que o sal era considerado “ouro branco”. As suas receitas chegaram a corresponder a um terço do tesouro real. Nos seus tempos áureos, a mina chegou a ser trabalhada por cerca de 2000 mineiros produzindo mais de 30.000 toneladas de sal.

Está dividida por 9 níveis, com o primeiro a começar nos 64mt e o último nos 327mt de profundidade. Ao longo das suas galerias encontram-se 2040 câmaras, numa extensão total de 250km da qual apenas 3% pode ser visitado durante um tour guiado, disponível ao longo de todo o ano.

Entre as suas muitas capelas e altares – locais de missas diárias numa altura em que o trabalho na mina representava frequentemente a morte ou ferimentos graves – encontra-se a Capela de Santa Kinga, localizada a 101mt de profundidade e considerada a capela subterrânea mais bonita do mundo. Datada de 1896, as figuras e ornamentos religiosos que a compõem foram inteiramente criados em sal por vários artistas mineiros ao longo dos anos.

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