Joseph Thompson, em 1883, foi o primeiro europeu a perceber a grandiosidade, beleza e diversidade da vida selvagem das terras que hoje compõe  Ambroseli, um parque nacional localizado no condado de Kajiado, no Quénia.  

O povo Maasai chamava-lhe “Empusel” que significa "lugar da poeira salgada” e em 1906, o Parque Natural de Amboseli foi criado para proteger a sua cultura, no entanto, em 1948, a administração local resolveu transformar o parque em reserva de caça e só em 1974 Amboseli recuperou o estatuto de reserva natural.

Este parque é a escolha perfeita para quem faz, pela primeira vez, um safari na África Oriental, porque o seu tamanho compacto permite ver em pouco tempo, para além das manadas de elefantes que lhe dão o título de “Terra dos Gigantes”, mais de 400 espécies de aves e outros animais africanos como babuínos, leões, chitas, gnus, hienas, impalas, girafas, zebras e tantos mais.

Por ser menos conhecido e visitado do que parques como Masai Mara nem sempre é fácil organizar uma viagem até lá, mas com algum esforço consegue-se, principalmente a partir de Nairóbi, a capital do Quénia, onde há muitos operadores turísticos.

Dentro do parque, à sombra do majestoso Kilimanjaro, perto de onde pastam os famosos elefantes de Amboseli, existem alguns acampamentos onde se pode passar a noite como o Tulia Amboseli Safari Camp ou o Kilima Safari Camp que oferecem camas com mosquiteiro, casa de banho privativa equipada com chuveiro e todas as refeições incluídas.

Amboseli
créditos: The Travellight World

O Amboseli compreende diferentes habitats que vão desde o leito seco de um lago a zonas húmidas com nascentes de enxofre, savana e floresta. Os pântanos e zonas húmidas são a característica mais marcante da paisagem deste parque e aquilo que, juntamente com o Monte Kilimanjaro — o ponto mais alto de África, lhe dá a sua excecional beleza cénica.

Amboseli
créditos: The Travellight World

A paisagem de Amboseli é internacionalmente reconhecida como uma das “joias de conservação” do Quénia e está classificada desde 1991 como Reserva do Homem e da Biosfera da UNESCO, porque é um dos poucos lugares onde, durante séculos, humanos, gado e vida selvagem coexistiram e hoje ainda continuam a coexistir.

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