Castelo Novo localiza-se na região sul da Beira Interior, entre duas ribeiras, na meia-encosta da serra da Gardunha. É uma região habitada há muito, com indícios que remontam à  Idade do Bronze, Idade do Ferro e também à ocupação romana. 

No inicio foi dado à povoação o nome de Alpreada que, parece,  já teria um castelo. Essa fortificação porém, acabou por ser abandonada por deficiências defensivas e quando foi construída uma nova, a povoação passou a ser conhecida como “Castelo Novo”.

Logo à entrada da aldeia encontramos o cabeço da forca, que como o nome indica, é um local de triste memória — olhando com atenção ainda conseguimos ver o orifício onde assentavam os esteios da forca.

Ali perto fica o cruzeiro, um padrão erigido em 1940  para comemorar o III Centenário da Restauração e o VII da Independência Nacional, e subindo a calçada romana em direção ao castelo, passamos pela Rua da Bica onde se encontra o chafariz de El Rey e vários solares antigos, muito bonitos, de construção sólida, em pedra. 

A Igreja da Misericórdia, que abriga uma imagem do Senhor da Misericórdia, também merece uma paragem, no caminho que segue para a Praça do Pelourinho. O chafariz de D. João V, a antiga casa da câmara e a  lagariça (antigo lagar comunitário) são outros pontos de interesse da aldeia. 

Mas, numa aldeia chamada Castelo Novo, o monumento mais importante, tinha de ser… Um castelo!

Pode estar, atualmente, despojado das suas funções bélicas e de defesa, mas a fortificação mantém-se imponente e firme como uma sentinela atenta e protetora.  

Um passadiço de metal percorre as bem preservadas ruínas e ajuda a chegar à antiga torre de menagem e a outros pontos altos do castelo, para apreciar as incríveis vistas.

Descendo de volta ao centro da aldeia, o Restaurante “O Lagarto” é perfeito para almoçar.

Boa comida tradicional portuguesa, excelente relação qualidade-preço e serviço simpático e atencioso. 

Restaurante o Lagarto
créditos: The Travellight World

Castelo Novo é uma aldeia que apetece descobrir. É um lugar lindo de morrer! Se não conhece, não sabe o que está a perder.

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