Num comunicado divulgado nesta segunda-feira, a companhia aérea irlandesa de baixo custo lembrou que obteve um lucro líquido de 88 milhões de euros no terceiro trimestre do período homólogo.

Como todo setor, a Ryanair voltou a sofrer restrições de viagens aplicadas para impedir a propagação do vírus.

A faturação trimestral caiu 82%, a 340 milhões de euros. Transportou apenas 8,1 milhões de passageiros, o que significa uma redução de 78% em relação ao ano anterior.

A companhia aérea estima que os confinamentos e os testes exigidos para voar afundarão o tráfego aéreo até a Páscoa, no início de abril.

Para o ano fiscal de 2020-2021 que termina em março, a empresa mantém uma estimativa de tráfego de entre 26 milhões e 30 milhões de passageiros.

Antes do início da pandemia, o grupo esperava transportar 155 milhões de passageiros este ano.

Por esse motivo, o ano fiscal atual "continuará sendo o mais difícil nos 35 anos de história da Ryanair", segundo o comunicado.

O grupo prevê uma perda anual de entre 850 milhões e 950 milhões de euros.