Um fim de semana é o suficiente para descobrir as aldeias de Castelo Rodrigo e Almeida. Vai ficar encantado com os cenários medievais que nos transportam para outros tempos. Pelo meio, se tiver mais um dia livre, pode refrescar-se a uma praia fluvial e dar um "saltinho" a Salamanca.
Conquistada aos Árabes no séc. XI e dependente do Reino de Leão, foi vila elevada a concelho por Afonso IX, integrando definitivamente o território português a 12 de Setembro de 1297, pelo Tratado de Alcanizes
A povoação viveu durante muito tempo divida entre Portugal e Espanha. Conquistada e reconquistada, teve o seu brasão invertido como castigo real por ter sido a favor de Castela durante o Interregno de 1383-1385.
Do palácio no topo da colina, a que hoje já só restam ruínas, diz-se ter sido destruído na época da Restauração a seguir a uma revolta popular contra a posição tomada por Cristóvão de Moura durante a crise de sucessão de 1580.
As ruas estreitas e desniveladas, traça medieval, as pequenas habitações em pedra, o poço-cisterna, as muralhas, a igreja matriz e o castelo são um convite à divagação de como era ali a vida noutros tempos.
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Sugestão de alojamento: Casa da Cisterna. Está integrada nas antigas construções de Castelo Rodrigo, sendo uma opção de alojamento bem interessante para quem quer ficar hospedado dentro das muralhas medievais da aldeia.
A "Estrela do Interior", como também é conhecida, impressiona quando vista do ar. A atual estrutura remonta ao século XVII, no contexto da Restauração da independência, quando, revalorizada a sua posição estratégica, foi transformada em uma poderosa Praça-forte. É considerada como a mais monumental das praças do país.
Almeida terá tido origem na migração dos habitantes de um castro lusitano, ocupado em 61 a.C. pelos Romanos, e depois pelos povos bárbaros. No período da Reconquista, os Cristãos tomaram-na definitivamente em 1190 e foi sucessivamente disputada a Leão, passando à posse portuguesa com o Tratado de Alcanizes em 1297.
A importância desta praça defensiva levou à expansão urbana. A sua qualidade de praça-forte marcou também o próprio urbanismo, com quarteirões destinados a alojar os militares. A Praça Forte de Almeida, perfeito exemplar da arquitetura militar barroca, é uma fortaleza abaluartada com traçado hexagonal em estrela, ao estilo do engenheiro francês Antoine Deville.
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