“Felicitamos as Aldeias do Xisto pela exigência e rigor no trabalho desenvolvido e por todos os avanços alcançados nos últimos quatro anos, tendo conseguido manter o seu posicionamento no segmento do astroturismo”, refere a Fundação Starlight.

Para Paulo Fernandes, presidente da ADXTUR - Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, este reconhecimento é um incentivo para “continuarmos o caminho que temos trilhado, apostando na sustentabilidade, devolvendo uma parte importante da Natureza à sociedade e indo ao encontro de um público exigente, que olha para o céu escuro como uma experiência de fruição, introspeção e conhecimento".

O trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos e o nível de compromisso assumido por todas as entidades envolvidas, voltaram a merecer a confiança da Fundação Starlight que, assim, reforça o apoio a um projeto que, através da observação do céu, se assume como motor de desenvolvimento territorial, promovendo momentos de imersão e comunhão com a natureza e com o cosmos.

As excelentes condições de visibilidade, a transparência e escuridão do céu, o compromisso entre entidades públicas, privadas e científicas, a prontidão e a qualidade dos serviços turísticos e ainda o genuíno interesse da comunidade residente justificam a renovação desta certificação, atribuída pela primeira vez em 2019.

A certificação “Destino Turístico Starlight” é atribuída a destinos que, além de reunirem condições de excelência para a observação do céu noturno, estão também preparados para responder à procura turística que daí advém.

Este projeto é liderado pela ADXTUR, em parceria com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, o Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro e a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Declaração de La Palma foi assinada lá 17 anos

Neste mês de abril, assinala-se o 17.º aniversário da “Declaração para a Defesa do Céu Noturno e para o Direito à Luz das Estrelas”, assinada em 2007, na Primeira Conferência Internacional Starlight, realizada nas Ilhas Canárias de La Palma (Espanha).

Esta declaração classifica o céu noturno como património da humanidade e foi elaborada por várias instituições e organizações internacionais como a UNESCO, a União Astronómica Internacional, o Observatório Europeu do Sul, a Associação Internacional Dark Sky e a Organização Mundial de Turismo.