No que toca ao preço das rendas, a capital francesa está na 7ª posição, atrás de Tóquio e Londres, de acordo com este estudo sobre preços e salários que compara o custo de vida em 77 grandes cidades.

O ranking, entretanto, muda drasticamente uma vez expresso em termos de poder de compra, com Los Angeles à frente de Zurique, Miami, Genebra e Luxemburgo. Os habitantes da cidade da Califórnia têm 23,9% mais poder de compra do que os nova-iorquinos.

Este estudo, publicado pela primeira vez em 1971, acompanha o custo de vida num painel de grandes cidades, analisando uma série de bens e serviços em comparação com o salário médio de 15 profissões representativas da força de trabalho. Para facilitar a comparação, os preços são convertidos em dólares.

Para esta 17ª edição, o banco multiplicou os estudos de caso, examinando, entre outras coisas, quanto custa um café de uma cidade para outra, os preços dos produtos favoritos da geração millennial ou a evolução do poder de compra em Londres em comparação com outras capitais europeias, dois anos após a votação do Brexit.

Quanto um viajante vai gastar durante o Mundial?

Entre esses estudos de caso, os economistas do UBS utilizaram esses dados, publicados em formato digital, para estimar o custo de um final de semana de dois dias em Moscovo e São Petersburgo durante o Mundial de Futebol.

Os adeptos terão que gastar uma média de US$ 268,25 por duas noites num bom hotel no centro de Moscovo, mais do que o dobro em São Petersburgo (US$ 129,30).

Uma refeição rápida antes do jogo custará cerca de 1 dólar a mais em São Petersburgo. A ida e volta ao estádio custará aproximadamente US$ 1,93 em Moscovo, comparado a 1,54 em São Petersburgo.

Incluindo as taxas de trânsito para o aeroporto, o ingresso para a partida e a refeição, a permanência no local (excluindo passagens aéreas, taxas de visto e outras despesas pessoais), os viajantes vão gastar em média 533,06 dólares em Moscovo, 35% a mais do que em São Petersburgo (394,48).

Fonte: AFP