Amplo, com decoração pontuada por elementos tipicamente asiáticos e serviço de qualidade prestado por um staff de cerca 20 pessoas, o Hoko tem uma carta diversificada e eclética, onde os seus responsáveis procuraram introduzir alguns registos da gastronomia portuguesa. Até porque “as duas gastronomias partilham algumas técnicas, como a tempura, que foi levada para o Japão pelos portugueses”, sublinha Yang Qi, acrescentando, ainda, o exemplo do “preguinho japonês”.

Pratos onde predominam a criatividade, com produtos frescos e sazonais (com destaque para os peixes), experiências gastronómicas personalizadas e um vasto leque de opções em cocktails compõem uma oferta diferenciada.

Nos peixes, são propostas a barriga de Atum Rabilho (O-toro), o Lírio Hamachi, o Wasabi fresco ralado na hora ou a Tempura de Robalo com Shiso, que nos transportam para o imaginário do mundo oriental.

Nas carnes, a sugestão passa pelo Wagyu na Robata, uma raça bovina japonesa com um grande nível de infiltração de gordura, o que faz com que tenha um sabor muito rico; enquanto nas entradas destacam-se o Tártaro de Salmão com trufa, os Tacos de Ceviche, as Ostras frescas e os Cogumelos Shitake com Rebentos de Soja, ou o Okonomiyaki com ovo. Cheesecake japonês desconstruído com frutos vermelhos é o grande baluarte das sobremesas.

Restaurante Hoko é o novo santuário da gastronomia japonesa em Braga
Restaurante Hoko créditos: DR

A carta de vinhos privilegia os vinhos portugueses e franceses, onde predominam os vinhos brancos e champanhes. Existem, também, sakes japoneses, que podem ser servidos quentes ou frios. No campo dos chás, não faltam o tradicional matcha (chá verde), o genmai (arroz torrado) ou o jasmim. A garrafeira tem, ainda, 50 diferentes referências de uísques japoneses.

E porquê Braga? Yang Qi considera que a capital do Minho “é uma cidade jovem e os jovens têm sempre mais apetência para experimentar coisas diferentes do que aquelas a que estão habituados”, para além de que “é muito dinâmica em termos de eventos e com grande potencial de crescimento”.

O restaurante, cujo investimento rondou um milhão de euros, é uma estrutura térrea e tem capacidade para 90 pessoas, 70 no interior e 20 na esplanada. O preço médio situa-se nos 35 euros sem bebidas, 45 euros com bebidas, sendo possível fazer um menu de degustação com sete diferentes momentos, por 65 euros sem bebidas e sem sobremesa. Ao almoço, existe a opção de fazer uma refeição por 18,50 euros, com uma bebida incluída.

O Hoko não tem dia de descanso, estando aberto todos os dias das 12h00 às 15h00, para almoço, e das 19h00 às 23 h00, ao jantar.