Os nómadas digitais são pessoas que conseguem fazer o seu trabalho remotamente com recurso à tecnologia. Muitas vezes basta-lhes um computador e acesso à Internet para realizar a sua atividade profissional.

Este método de trabalho permite uma liberdade de movimento enorme. Os nómadas digitais já agitavam as redes sociais no período pré-COVID, mas a pandemia acelerou o crescimento deste conceito que leva as pessoas a viajar pelo mundo e viver nos mais variados locais.

No entanto, há cidades muito caras e que podem tornar a vida de nómada digital mais difícil.

A empresa inglesa especializada em seguros para propriedade CIA Landlords analisou o valor das rendas de apartamentos em 37 países.

As 10 cidades mais económicas para os nómadas digitais: 

1 – Ancara, Turquia

Ancara é a segunda maior cidade da Turquia (a primeira é Istambul). É uma metrópole moderna e um excelente ponto de partida para conhecer as zonas rurais do país. Na Turquia não há visto de nómada digital, mas é possível pedir um visto de residência temporário. Aqui o preço médio do aluguer de um apartamento com um quarto é de 1.504 euros por seis meses.

As 10 cidades mais económicas para os nómadas digitais
Bogotá créditos: Enrique Hoyos (Pexels)

2 – Bogotá, Colômbia

Os apreciadores de cultura podem perder a cabeça em Bogotá. A cidade está repleta não só de museus, mas também de uma rica arquitetura e arte urbana de rua. A Colômbia permite pedido de um visto de residência para estrangeiros que trabalhem para outros países e é válido por dois anos. O preço médio do aluguer por seis meses é de 2.087 euros.

3 – Santiago, Chile

A capital e maior cidade do Chile fica num vale cercado pelos Andes. Uma cidade cheia de história onde passar seis meses pode ter um custo médio para o alojamento de 2.580 euros. Não existe nenhum visto específico para os nómadas digitais, mas é possível trabalhar a partir desta cidade sul-americana com um visto de turista válido por 90 dias.

4 – Budapeste, Hungria

A turística cidade de Budapeste, com os seus imperiais monumentos é um local ideal para passar uma temporada e a partir daqui conhecer outros países europeus. A Hungria faz fronteira com sete países. O país dispõe de um visto para nómadas digitais, conhecido como “cartão branco” e para o obter é necessário entregar um formulário na embaixada da Hungria no seu país. Conte com 2,647 euros para seis meses de aluguer.

As 10 cidades mais económicas para os nómadas digitais
Riga créditos: Aleksejs Bergmanis (Pexels)

5 – Riga, Letónia

Riga é uma cidade antiquíssima, cuja história remonta ao século XII d.C.. O seu centro histórico é Património Mundial da UNESCO, mas convive em perfeita harmonia com uma cidade moderna, repleta de locais onde os trabalhadores remotos podem trabalhar. Os nómadas digitais podem permanecer um ano no país com um visto próprio. Aqui, o custo semestral do aluguer de um t1 é de 2,653 euros.

6 – Atenas, Grécia

Ruínas seculares convivem harmoniosamente com a contemporaneidade em Atenas. A cidade grega tem um clima ameno e o país disponibiliza um visto para nómadas digitais com validade de dois anos. O custo médio do aluguer por seis meses é de 2,959 euros.

7 – Bratislava, Eslováquia

O rio Danúbio serve de espelho, onde a capital da Eslováquia reflete a sua beleza. Bratislava está rodeada de vinhas e pelas montanhas dos Pequenos Cárpatos. Tem uma vida social animada e muitos monumentos históricos para descobrir. É possível pedir um visto de residência temporária para residir nesta cidade que dista pouco mais de uma hora de Viena (Áustria) e perto de duas horas de Budapeste. Em ambos os casos são viagens de barco. Seis de renda em Bratislava custam em média 3.847 euros.

As 10 cidades mais económicas para os nómadas digitais
Talin créditos: Andrés García (Pexels)

8 – Talin, Estónia

As ruas e ruelas de Talin tornam a cidade charmosa. Muito tecnológica, Talin conquista os nómadas digitais. Há wi-fi disponível em muitos locais da cidade e 99% dos serviços públicos estão disponível na Internet. O país disponibiliza um visto de nómada digital por um ano. A renda do apartamento com um quarto tem o custo médio de 3.942 euros por seis meses.

As 10 cidades mais económicas para os nómadas digitais
Liubliana créditos: ak_studio_slo (Pexels)

9 – Liubliana, Eslovénia

Os extensos espaços verdades da capital da Eslovénia são uma das imagens de cidade que acolhe também muitos estudantes universitários. Seis meses de aluguer têm um custo médio de 4.007 euros e os nómadas digitais, não tendo um visto dedicado, podem pedir um visto Schengen para estadias mais prolongadas.

10 – San Jose, Costa Rica

San Jose reúne todas as características dos povos do sul: são alegres, gostam de fazer barulho, de reunir em cafés e ter uma vida noturna intensa. A capital da Costa Rica é ainda uma porta de acesso a excelentes praias e parques.