A paixão e o fascínio de Kate pela aviação começou aos 8 anos. Aos 13 anos, juntou-se aos Air Cadets, a ala jovem da Força Aérea Real e aos 19 candidata-se e entra na CTC Aviation - agora L3 Airline Academy - uma escola de voo que treina aspirantes a pilotos comerciais.

"Muitas pessoas ficam surpreendidas ao saber que nós não precisamos de uma licenciatura para começar o treino de voo. Os requisitos atuais para nos candidatarmos para a L3 Airline Academy incluem 5 GCSEs (ou equivalente) com grau C ou superior, ser fluente em inglês e realizar um exame médico”, comenta Kate McWilliams.

O treino envolve exames escritos em tópicos como meteorologia e planeamento de voo, bem como aulas e testes de voo - no final dos quais, Kate conquistou a sua licença de piloto comercial.

Depois de obter a sua licença, a mais jovem comandante do mundo conseguiu um emprego na easyJet. "Comecei a minha carreira na easyJet aos 21 anos como Primeiro Oficial, sob o olhar atento de um comandante altamente experiente", refere. "O treino é contínuo ao longo da carreira de um piloto com testes de simulador a cada seis meses.”

Agora com 28 anos, McWilliams é comandante e trabalha na easyJet há 7 anos. Em 2017, voou para 70 aeroportos, em 21 países diferentes.

Kate McWilliams
Kate McWilliams créditos: easyjet

Kate admite que adora o seu estilo de vida com a easyJet "porque durmo em casa todas as noites. Como temos bases em toda a Europa, há pessoas baseadas em todos esses destinos, por isso não precisamos ficar no exterior para fazer o voo mais cedo".

Assim como a piloto portuguesa, Diana Gomes da Silva, Kate usa a hashtag #girlswhofly para promover e incentivar mais mulheres a pensarem num futuro na aviação. Com cerca de 6% de pilotos do sexo feminino no total, a easyJet encontra-se acima da média global.

A companhia está focada em alcançar o objetivo de, até 2020, 20% dos nossos novos pilotos serem mulheres. Em 2017, o número de mulheres copiloto aumentou 48%. A iniciativa Amy Johnson Flying de easyJet é um exemplo de ação tangível para abordar a igualdade de género. Desde que foi lançada a Iniciativa Amy Johnson em 2015, os pilotos easyJet, tanto mulheres como homens, visitaram 140 escolas e faculdades para divulgar o perfil desta carreira. A iniciativa compreende a oferta, anual, de 6 bolsas a jovens mulheres que queiram seguir a carreira de piloto.

Fonte: easyjet