O vídeo mostra um homem e uma mulher que sobem à noite até ao alto da pirâmide e depois aparecem nus, numa posição sexual.
A gravação, com mais de 2,5 milhões de visualizações, foi publicada no YouTube pelo fotógrafo dinamarquês Andreas Hvid.
As imagens provocaram controvérsia no Egito porque muitos consideram uma falta de respeito pela herança egípcia.
"Uma civilização de 7.000 anos foi transformada em cenário para uma cena sexual", escreveu um utilizador egípcio no Twitter.
"Querem atacar a dignidade e o orgulho dos egípcios porque a pirâmide reflete a glória e a grandeza do povo egípcio", disse outro utilizador.
No entanto, as autoridades questionaram a veracidade das imagens e solicitaram uma investigação.
"O escritório do promotor egípcio abriu uma investigação sobre o ato do fotógrafo dinamarquês e a veracidade do vídeo e das fotos no topo da pirâmide de Quéops", declarou à AFP Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo das Antiguidades do Egito.
"Se essas imagens foram realmente filmadas no topo da pirâmide, então se tratará de crime extremamente sério", acrescentou.
No Egito, é proibido escalar as pirâmides, embora todos os anos várias pessoas tentem fazer isso.
Em 2016, um turista alemão que tirou fotos e vídeos no topo da pirâmide de Quéops foi expulso do país para sempre.
Fonte: AFP
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