Se há conteúdos que atraem a nossa íris são fotos de viagens nas redes sociais. Diga-me se não é nesses posts de viagens e de memórias que fica mais tempo focado? Conte os segundos que demora nesse tipo de posts, desafio-o(a)! E depois congratulo-o(a). Será o conteúdo mais desejado, verá!

Decidi escolher algumas fotografias e, sobretudo, sorrisos de jovens viajantes ou visitantes que ‘escreveram’ sobre Lisboa nas suas redes sociais. Aliás, falei com algumas delas, via Instagram, e foi delicioso ouvir o entusiasmo (sim, o entusiasmo ouve-se mesmo que seja por mensagens, desde que seja com empatia real! As palavras sentem-se, a viagem recorda-se. A crise COVID-19 nada impede isso, pelo menos). E percebi que há uma linearidade nos posts de quase todas as mulheres no que respeita ao que decidem visitar em Lisboa.

Os azulejos encantam as viajantes como @iamberiit e como a @ivana_gram. Aliás, a Ivana tem uma foto, numa sexta-feira luminosa, no meio dos típicos arcos antigos portugueses do centro da cidade, com o mistério daquelas ‘lanternas’ que estimulam o decor das arcadas e dos azulejos.

Neste artigo será a zona Lisboa, noutro prometo que foco o galardoado Norte, especialmente o Porto! Elas preferem paisagem com mar de ondas fortes como a @isageraldi na Praia da Ursa ou a vista mais singela do Rio Tejo, mas desde o austero Castelo de São Jorge - vejam a serenidade do post da @vladalenkautsan.

E, sobretudo, fotos com azulejos e portas antigas da moura capital. É mesmo o que mais encontra, além da Torre de Belém e dos saborosos pastéis de Belém, ora ali perto. O elétrico e os miradouros nem se fala, amam! E o sorriso delas, em outfits confortáveis, encanta num dos pontos mais ‘alternativos’ (e tipicamente europeu) de Lisboa: o LX Factory. É o caso da @thatyllacastroo.

Os hashtags levaram a minha viagem pelo Instagram, por sua vez, à viagem de belas estrangeiras a outro ponto muito visitado e postado: Palácio da Pena, em Sintra. Vejam o caso da @nadin9e que ficou extasiada com as cores e a arquitetura do Palácio e de Sintra. Mas é um tipo de post muito habitual e de que podemos muito nos orgulhar. Welcome, girls!

Algo me chamou muito a atenção, por entre viagens e legendas em diferentes línguas destas viajantes: elas esvoaçam os vestidos no meio de arcadas do Mosteiro dos Jerónimos, ou perto do Panteão Nacional, ou… enfim pelas ruas lindíssimas da baixa. Especialmente selecionei a @maria¬_ponomaryova e também as cores do vestido da @dasha_in_portugal a combinar com o nosso céu por cima do Panteão.

Depois, em looks mais de outono, fazemos um ‘like’ na @dunisha18 que reflete sobre Lisboa, perto da Basílica da Estrela, e convida assim: “open your eyes”. Abrir os olhos, nesta era, para a vida. Que bom que a Dunisha se inspirou em nós e a nós, assim! Já, também, encontramos o sorriso de pessoas como @redhead_rozy no Parque Eduardo Sétimo. Num plano que nos faz sorrir, sem freio, com ela pois a fotografia mostra a grandiosidade desta paisagem e da história do Parque que termina, lá em baixo, no Tejo… marinado pelo sol. Vejam, ela captou a nossa essência ali noutro ponto do centro lisboeta.

E, por fim, fazendo uma espécie de ‘stopover’, a @worldwidewandress desafia-nos em Lisboa com a sua beleza e com o fantástico mural que ali fotografou. Reconhecem? A arte ‘graffiti’ ou grafito, está cada vez mais, neste estilo cuidado, por todo o lado… e ela viaja pelo mundo nessa captação. E ela é das viajantes misteriosas que deixa os seguidores a questionarem-se sobre este ponto de Lisboa.

E, por hoje, fico a observar dentro da ótica delas como Lisboa, Portugal, é um dos destinos mais pretendidos do continente europeu. Como Lisboa irradia sorrisos em posts e mistérios que fazem refletir as nossas viajantes. E mesmo que muitos de nós não viajemos, somos voyeurs das belezas e das idiossincrasias do Planeta, através do scroll. E publicar sobre isso, em forma de imagem, é fantástico. Aliás começo a achar que devia criar uma página Instagram só para as fotografias das minhas viagens, pois as ‘gavetas’ fotográficas estão cheias e por publicar. Mas hoje fico a mirar como as minhas ‘colegas’ exploradoras, donas de outras línguas, gostam de passear por Lisboa, de fotografar momentos e de rodar em vestidos esvoaçantes. Voltem sempre!