Esculca é conhecida como a “Aldeia Mirante” do concelho de Arganil. Rapidamente se percebe a razão do nome. No miradouro, no largo da aldeia, ou no baloiço, que colocaram mais acima, temos vistas soberbas que vão até à serra da Estrela ou ao Caramulo.
A Sé Catedral de Évora assemelha-se mais a uma fortaleza militar do que a um templo religioso. No lugar onde se encontra, num dos pontos mais altos da cidade, a Sé Catedral vê tudo o que se passa à sua volta.
A estátua do Cristo Redentor, no morro Corcovado, no Rio de Janeiro, é um dos símbolos do Brasil, mas também está presente em muitas localidades portuguesas. Algumas foram construídas com o contributo de emigrantes para simbolizar a ligação cultural e religiosa entre os dois países.
Santo Antão não é apenas o protetor dos animais. Deve ser igualmente o santo protetor das alturas tendo em conta a capela que lhe foi dedicada próxima de Sinde, numa aldeia que também tem o nome de Santo Antão.
Na serra da Lousã temos dois pontos altos que são irmãos gémeos. Trevim e Santo António da Neve. Praticamente à mesma altura, não muito distantes, mas com um vale profundo a separá-los e também a intervenção humana.
Ilustrações em vários edifícios públicos dão a conhecer a vida e obra do escritor Branquinho da Fonseca que nasceu há 120 anos no concelho de Mortágua. Uma descoberta a deambular pela vila seguindo a inspiração da itinerância das famosas bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian de que Branquinho
A água cai quase a pique mais de uma dezena de metros e depois escorrega entre várias rochas escuras e alisadas pela erosão. Quase sempre escondida por denso arvoredo.
Fajão tem o encanto de muitas outras aldeias de xisto e não tem o inconveniente de excesso de visitantes no verão. Um dos motivos é porque está escondida na serra do Açor, a meio caminho entre Pampilhosa da Serra, a sede de concelho, e Arganil.
O santuário tem, ao todo, 20 hectares e está dividido por dois lugares muito distintos, embora relativamente próximos, e nas comemorações religiosas há quem percorra o caminho a pé.
São Xisto é um encanto. Pela beleza natural, pela obra hercúlea do homem na decoração das montanhas com a vinha e também por ser um recanto junto ao rio Douro.
Na estrada que se despede de Meimão a caminho do Sabugal, na serra da Malcata, temos uma das paisagens mais bonitas da Beira Baixa. Do miradouro Nossa Senhora do Pilar, vemos a aldeia rodeada de duas lagoas enormes. É a albufeira da barragem da Meimoa que pinta de azul a mancha verde da serra.
A capela da Senhora da Lapa é o postal ilustrado de Vieira do Minho. A singularidade da construção, com o enorme penedo a servir de teto, seduz a curiosidade dos visitantes ou nas redes sociais onde a imagem está disseminada.
É um miradouro com uma vista deslumbrante. Para um enorme espelho de água, com muitos braços de rio, que tornam o Zêzere labiríntico. Todo o cenário é envolvido pelo verde das florestas que cobrem as serras. É dos miradouros mais interessantes nesta região.
A cascata da Portela do Homem, no Gerês, transporta-nos para uma atmosfera de grande serenidade. Envolvida pela Mata da Albergaria, a sucessão de quedas de água ganha maior beleza quando o rio Homem forma uma pequena piscina natural entre rochas muito altas.
Tem dois nomes, Cascata de Fervença ou da Bajouca, e igual número de quedas de água. A primeira é a mais espetacular. Tem cerca de meia dúzia de metros de altura.
A ponte de Ervedal terá pouco mais de uma centena de metros de extensão e permite a passagem sobre um braço da albufeira de Maranhão. Dizem que é uma miniatura da ponte 25 de Abril. Não é bem assim, mas na verdade é muito parecida.
É uma das maiores livrarias portuguesas e é fascinante. A Livraria Esperança, no Funchal, tem mais de 100 mil títulos e a particularidade de a exposição ser das capas dos livros e não da forma tradicional, em que se veem as lombadas.
Mandamos de costas uma pedra e marcamos no calendário a data de casamento. É uma imagem que sintetiza a relação com o Menir ou Rocha dos Namorados. Uma forma divertida de evocar um ritual pagão associado à fecundidade que as mulheres solteiras realizavam na segunda-feira de Páscoa em S. Pedro do Cor
Esta segunda-feira de Páscoa é tradição ir-se comer o borrego num piquenique no Alentejo. É o caso de Portel. O ponto de encontro é um lugar espetacular, o miradouro de S. Pedro.
A Páscoa no concelho de Idanha-a-Nova é assinalada de forma muito intensa, com rituais antigos e outros praticamente únicos. É o caso da sexta-feira santa em Monsanto. Um dos momentos marcantes é a representação cénica de Maria Madalena e a descida da cruz.
Os canhões fluviais do rio Erges e a fronteira com Espanha remeteram a aldeia de Segura para um profundo isolamento que teve a virtude de ajudar a preservar as tradições. Foi o caso de muitos ritos da Quaresma e da Páscoa. Um deles celebra-se quinta-feira santa com a prova do peixe frito e do esparr
Os rituais da Páscoa no Sardoal têm particularidades únicas. Congrega a intensa fé, a beleza de tapetes de flores e as procissões como criação cénica, em particular a Procissão dos Fogaréus, na quinta-feira santa.
Ao princípio da noite é o toque do sino da Igreja da Misericórdia de Alcafozes que faz o chamamento dos irmãos. Vai marcar o ritmo lento e fraterno de duas ações que vão decorrer em simultâneo. Cobrir de alecrim o chão da capela-mor da Igreja da Misericórdia e, ao mesmo tempo, preparar a Parva na sa