A vida selvagem na Costa Rica é propriedade de domínio público, protegida pelo estado e, de acordo com Pamela Castillo, vice-ministra do Meio Ambiente e Energia, citada pela Lonely Planet, o contacto direto com animais selvagens representa um risco para as pessoas e gera altos níveis de stress e sofrimento para a fauna. "Os animais também podem transmitir doenças ou adoecer por doenças transmitidas pelos seres humanos", explicou. "Por esse motivos, é necessário manter uma distância e respeitar o seu comportamento natural".

Posto isto, a Costa Rica lançou a iniciativa #stopanimalselfies por meio do qual o país pretende tornar-se o primeiro a regular a incidência de selfies envolvendo animais selvagens. Através da campanha, a Costa Rica pede aos visitantes que se abstenham de oferecer comida aos animais selvagens e tentar fotografá-los. Também devem evitar  fazer barulhos altos ou atirar objetos aos animais nos santuários ou centros de resgate para tentar chamar a sua atenção, e nunca devem tocar, agarrar ou segurar um animal. A campanha quer aumentar a conscientização sobre os impactos negativos das fotografias que mostram o contacto direto com animais selvagens, procura reduzir esses comportamentos e alertar para os possíveis riscos envolvidos.

A Costa Rica sugere aos visitantes que, em vez de interagirem com os animais no seu habitat natural, tirem fotografias e selfies com peluches. Aqueles que quiserem ver os animais mais de perto podem optar por visitas especializadas.