A Grécia tem se esforçado para vacinar os habitantes de dezenas de pequenas ilhas nos mares Egeu (leste) e Jônico (oeste) antes de se concentrar nas maiores antes do início oficial da época turística, em meados de maio.

Uma carrinha com centenas de doses da vacina em caixas especiais está estacionada em frente ao Centro de Saúde.

O veículo chegou na passada sexta-feira de manhã a bordo do ferry "Elafonisos", que liga a ilha ao porto vizinho de Pounta, na Grécia continental.

No final do dia, após terminar a vacinação no Centro de Saúde, dirigir-se-á a um lar de idosos para continuar o seu trabalho.

Elafonisos
créditos: AFP or licensors

A vacina "escudo"

A presidente de Elafonisos, Efi Liarou, garante que "70% da população da ilha será vacinada até meados de maio, o que constitui uma espécie de escudo para os habitantes".

"É uma etapa muito importante que garante a abertura da época turística e passa uma mensagem de otimismo", frisa, satisfeita com a "identidade covid-free" da ilha de 18 quilómetros quadrados.

Elafonisos recebe 200.000 turistas por ano, mas no ano passado foram poucos os visitantes devido à pandemia. A indústria do turismo sofreu um duro golpe.

"O ritmo de vacinação nas ilhas é rápido" porque o transporte das vacinas é complicado e a operação deve ser feita em pouco tempo, explica Marios Themistokleous, secretário-geral da Previdência Social, da ilha de Iraklia, no Egeu, onde viajou com a ministra da Saúde, Vassilis Kikilias, para fiscalizar o processo.

O país de 10,7 milhões de habitantes registou quase 10.000 mortos desde o início da pandemia em março de 2020, a maioria delas nos últimos meses.

Praia de Elafonisos
Praia de Elafonisos créditos: Pixabay| Jarekgrafik

 "Um novo começo"

Para se preparar para a época alta, da qual depende a sua economia, como a maioria dos países do sul da Europa, a Grécia começou a abrir progressivamente escolas e comércios não essenciais em abril.

No dia 3 de maio, as esplanadas dos cafés e dos restaurantes vão reabrir.

A aviação civil suspendeu na última segunda-feira a quarentena obrigatória de sete dias - em vigor até então - para viajantes residentes permanentes de países membros da União Europeia, do espaço Schengen, Reino Unido, Estados Unidos, Israel, Sérvia e Emirados Árabes Unidos.

Os visitantes devem apresentar certificado de vacinação ou teste de coronavírus negativo com menos de 72 horas.

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