Acredita-se que esta floresta de contos de fada foi plantada para proteger os templos da região das forças do mal porque o bambu está associado a muitos mitos e lendas japonesas e é visto como um símbolo de resistência e durabilidade.

Eu já tinha visto várias imagens do local, mas a primeira vez que lá fui fiquei um pouco dececionada porque era uma área bem mais pequena do que parecia nas fotos, por isso é importante, se estão a pensar em visitar este lugar, chegar mesmo, mas mesmo, muito, muito, cedo porque quando começa a encher de gente parece ainda mais pequeno e perde-se quase toda a magia.

Agora, ao amanhecer, quando o silêncio é quase completo, com exceção do chilrear dos pássaros, e tu tens o trilho só para ti, aí posso dizer-vos, é verdadeiramente maravilhoso e nenhuma imagem pode capturar com perfeição a sensação de estar sozinho no meio desta floresta surreal.

Para aqui chegar, a partir da cidade de Quioto, basta apanhar o comboio da linha JR Sagano, sair na estação de Arashiyama e andar cerca de 10 minutos, seguindo as placas que indicam a entrada do famoso trilho de bambu. A Estação de Arashiyma em si é muito bonita e merece atenção. Tem um comboio antigo em exposição, um pequeno jardim e um mural belíssimo.

Quem tem dificuldade de locomoção, ao chegar perto do trilho, pode contratar um riquexó. Existem vários a oferecer esse serviço. Vale a pena, igualmente, visitar o templo que tem jardins que dão para o trilho principal da floresta de bambu.

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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World