A Melissa Baptista é a melhor cicerone para uma viagem inesquecível. Aliás, com ela pude reviver a minha própria viagem ao arquipélago. Ela recomenda aos visitantes sobretudo fotografar os miradouros visto que “por onde quer que passemos há sempre um com vista para o mar ou para a montanha”. Melissa encoraja os madeirenses e os turistas a se entregarem a estradas antigas pois vão deslumbrar-se com o que a Madeira tem para oferecer.

Sítios “do momento”?

A nossa ‘especialista’ insular coloca na lista a Praia do Seixal, a Cascata dos Anjos, o Paul do Mar, Porto Moniz, Ribeira da Janela e Cais do Sardinha. Contudo é merecido visitar outros pontos turísticos que não são destacados: vale a pena percorrer a costa norte da ilha “tal como o Calhau de São Jorge, o Arco de São Jorge, alguns miradouros em Santana”.

Visitar a ilha em dois dias?

A Melissa refere que (se forem só dois dias) “são pontos de paragem obrigatória: o Mercado dos Lavradores, no Funchal, Eira do Serrado, Cabo Girão, Cascata dos Anjos, na Ponta do Sol, Porto Moniz, Seixal”. E tem, nesse par de dias, pelo menos uma oportunidade de sentir o pôr-do-sol no Pico do Areeiro. Por exemplo. Mas há mais pousos do sol pela ilha que pode escolher. Acerte o relógio para não perder nada.

Praias, as melhores?

Praia do Seixal, Piscinas Naturais do Porto Moniz, Zion Project, Pedra D’eira, Prainha. Esta é a lista sugerida pela Melissa.

Madeira Melissa

Vamos animar o estômago?

Sim. Pedi à Melissa um ‘ranking’ quanto à gastronomia madeirense: “espetada, bolo do caco, frango, lapas e filete de espada”.

A ilha e o continente?

Parece um título rápido de um filme. Parecem duas realidades distintas nomeadas. E são. Segundo a nossa entrevistada e viajante, Portugal enquanto continente é diferente da Madeira por causa das metrópoles e pela “diversidade de localidades para não falar das serras e praias lindíssimas”. A Melissa tem um desejo: “fazer um roteiro de norte a sul” do continente. Para já, tem no bolso viagens por aldeias históricas portuguesas. Fora de Portugal e do arquipélago, conhece países sobretudo europeus. E está a iniciar uma exploração do Mundo a solo. Apreciei muito esta partilha da Melissa pois eu comecei a viajar, de facto, a solo.

Europa que impressiona?

De entre os países visitados até ao momento, o velho continente impressionou a Melissa através da Turquia e da Itália. Como? Ela conta-nos que são distintos, na Turquia sentiu “o choque cultural, pela gastronomia mas sem dúvida pelas paisagens incríveis e experiências que ficam na memória (…) a região da Capadócia ao amanhecer! Parecia um postal com tantos balões e as suas formações em cone (…)”. A Itália encantou-a por reconhecer em tantos viajantes o mesmo desejo: viajar a solo. E, claro, as histórias que Itália conta… não precisamos dizer que arrebatam qualquer ser humano até aos tempos áureos da civilização.

Melissa

Viajar sozinha?

A Melissa confessa que desde muito jovem quer viajar e faz por isso. Todavia, não só viajar, mas também fotografar o que visita. Vejam os ângulos excelentes e a criatividade da sua galeria no IG. Eu fiquei rendida. E ela usa efeitos de forma expedita. Viajar sozinha fascina-a porque faz bem ao ganho de experiência e valoriza mais “ter a minha companhia”. O desconhecido atrai, sobretudo se fizer roteiros de forma autónoma.

Impulso de viajar?

Gostei de ouvir a palavra ‘impulso’ durante a conversa. Ela refere-se a viajar como tendo uma base de vontade imediata. E se se esperar muito para planear, o tempo passa e isso não se reembolsa. Estas são as minhas palavras, mas vão ao encontro do conceito da Melissa. Ela juntou impulsos a ‘memórias’.

Então, impulsione a sua viagem à Madeira.

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