À medida que continuamos a sonhar com viagens, novos dados de uma pesquisa impulsionada pela eDreams ODIGEO, revelam aquilo que os consumidores vão valorizar mais quando voltarem a reservar as suas futuras viagens.

De forma geral, o estudo demonstra que a esmagadora maioria (77%) dos inquiridos portugueses vai procurar um maior leque de opções no que toca a companhias aéreas e serviços de alojamento, em comparação com o período anterior à pandemia. De facto, apenas 7% dos viajantes nacionais dá prioridade a uma companhia aérea específica no momento de reservar a sua próxima deslocação ao estrangeiro.

"As companhias aéreas cancelaram milhões de voos nos últimos 12 meses, pelo que a maioria dos viajantes está mais propensa a procurar um leque mais amplo de opções de companhias aéreas e a optar por reservar com companhias que tenham provado ser confiáveis e centradas no consumidor durante a pandemia", afirma Pablo Caspers, Chief Travel Officer da eDreams.

Em comparação com outros países do mundo, os portugueses são dos viajantes que mais valorizam a variedade de opções para as suas aventuras (apenas atrás dos espanhóis, com 80%) e são os viajantes menos fiéis a alguma companhia aérea em particular.

A pesquisa por viagens ao estrangeiro em julho, quando se espera que as restrições de viagens internacionais sejam levantadas, subiu 117%. No entanto, o preço é um factor importante para os viajantes portugueses, com 7 em cada 10 a referir que valoriza, acima de qualquer outra coisa, conseguir um bom preço para as suas viagens. Em segundo lugar fica a conveniência da rota que vão seguir (20%).

"Após um ano de disrupção e confinamentos nacionais, as pessoas estão ansiosas por planear as suas viagens ao estrangeiro, mas estão também a avaliar mais do que apenas o tempo de voo, o aeroporto de partida e o destino de férias. Os viajantes procuram preços competitivos, rotas convenientes, políticas de marcação flexíveis, seguros contra a COVID-19 e bons índices de higiene", acrescenta Pablo Caspers.