África foi o nosso destino para o Verão. Começámos o nosso percurso nas maravilhosas Cataratas de Vitória, na fronteira entre o Zimbabué e a Zâmbia, e dali partimos para a exploração destes dois países, cruzando depois para o Malawi e Tanzânia, e terminando o nosso périplo no arquipélago de Zanzibar. Uma das facetas de África que mais nos fascina é a observação de vida selvagem, e esta viagem não ia ser excepção. Fascine-se com estas imagens, se elas não o fizer viajar, nada o fará.

Mesmo antes de deixarmos Portugal, sabíamos que a Zâmbia é um paraíso para os amantes da vida selvagem, e que alguns dos seus Parques Nacionais são dos melhores a nível mundial, com uma qualidade e diversidade de fauna e flora comparáveis aos seus congéneres mais famosos nos vizinhos Tanzânia e Quénia, mas com um ambiente muito mais sossegado e exclusivo. Dadas as limitações de tempo, tivemos de optar por apenas um Parque, e não nos arrependemos da nossa escolha, pois um dos pontos altos da nossa viagem foi, sem dúvida, os dias que passámos no South Luangwa National Park (Parque Nacional de Luangwa Sul), no leste da Zâmbia.

Parque Nacional de Luangwa Sul
Parque Nacional de Luangwa Sul créditos: Viajar entre Viagens

Espraindo-se pelas margens do rio Luangwa, um dos últimos grandes rios de África que permanece praticamente inalterado pela actividade humana, o Parque cobre uma área de cerca de 9000 km2 (ou seja, um décimo da área de Portugal!), mas as planícies aluviais e as margens do rio Luangwa são as zonas mais populares entre os visitantes, já que as águas atraem animais de grande porte e predadores.

O South Luangwa National Park está também indelevelmente ligado à história de sucesso da conservação da natureza e vida selvagem na Zâmbia e no continente africano, e do turismo a ela associado, sendo que um nome claramente se destaca dos demais: Norman Carr. Carr era ranger na Reserva de Caça instituída no vale do rio Luangwa em 1938 e tinha uma relação privilegiada com as populações locais e um dom para lidar com os animais. À época, um safari era uma experiência de caça, mas, gradualmente, Carr foi tomando consciência do potencial turístico da região e, em 1950, instituiu uma Reserva privada, em conjunto com um chefe local. A empresa foi crescendo, tendo sempre como base a defesa da vida selvagem através do turismo e o retorno de parte dos lucros para as populações locais. Alguns campos foram montados no interior do parque (agora conhecidos como “bush camps”), os quais podiam ser percorridos a pé pelos visitantes, criando o conceito inovador de safari a pé.

Safari na Zâmbia
Um dos campos da Norman Carr créditos: Viajar entre Viagens

Carr morreu em 1997 mas o seu legado continua. A Norman Carr Safaris é uma das empresas do ramo mais conceituadas no mundo, com base de operações na Kapani Lodge, última morada de Carr e ainda hoje pertencente à família, perto da cidade de Mfuwe (que tem aeroporto com ligação às capitais da Zâmbia, Lusaka, e do Malawi, Lilongwe) e o seu pessoal é maioritariamente constituído por aqueles que lá vivem, que melhor conhecem a terra, e que a dão a conhecer aos visitantes com uma qualidade de serviço reconhecida internacionalmente.

A estrutura base da Norman Carr Safaris continua a ser o conjunto de campos, montados todos os anos no interior do Parque (e desmontados na época das chuvas), permitindo um contacto próximo e exclusivo com a natureza e com os animais, sendo que o visitante pode escolher ficar num dos 5 bush camps (Chinzombo, Luwi, Nsolo, Kakuli e Mchenja), cada um com meia dúzia de chalets, ou então fazer um percurso passando por vários ou por todos.

Safari na Zâmbia
Um dos alojamentos da viagem créditos: Viajar entre Viagens

Durante a nossa estadia, optámos por ficar alojados nos campos de Kakuli e Mchenja, ambos na margem do rio Luangwa, e pudemos comprovar in loco por que razão a Norman Carr Safaris tem sido distinguida como um dos melhores destinos de safari em África. Juntando o melhor de dois mundos, fomos agraciados com a experiência de viver na savana africana, mas com o conforto e comodidade de um serviço tudo-incluído que engloba alojamento, refeições, bebidas, lavandaria, transfers entre campos e Mfuwe, e, last but not least, dois safaris por dia, um de manhã cedo, outro ao final da tarde/início da noite, sempre acompanhados por dois guias experientes. Em breve, relataremos com mais pormenor esta nossa magnífica experiência num dos últimos destinos selvagens em África.

Safari na Zâmbia
Safari na Zâmbia créditos: Viajar entre Viagens

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