O mais recente Happy City Index, elaborado pelo Institute for Quality of Life, revela as cidades mais felizes do mundo em 2025. Este ranking, baseado numa metodologia robusta e abrangente, avaliou 200 cidades a partir de 82 indicadores agrupados em seis grandes categorias: governação, ambiente, economia, mobilidade, cidadania (educação e cultura) e saúde. O objetivo do índice é identificar os centros urbanos que melhor promovem o bem-estar dos seus habitantes, combinando qualidade de vida com políticas públicas eficazes, acessibilidade, inclusão e sustentabilidade.

Na categoria de cidadania, são avaliados fatores como o acesso à educação de qualidade, a participação cultural e o envolvimento cívico dos residentes. Já a governação diz respeito à eficácia dos serviços públicos, transparência, segurança e confiança institucional. O ambiente urbano, por sua vez, é medido através da qualidade do ar, da disponibilidade de espaços verdes e das práticas sustentáveis implementadas. A economia é analisada não apenas pela riqueza gerada, mas também pelo equilíbrio entre produtividade e tempo livre, inovação, oportunidades de trabalho e estabilidade. A mobilidade é avaliada através da acessibilidade, do investimento em transporte público e da presença de infraestruturas amigas do peão e da bicicleta. Por fim, a saúde é analisada tanto no plano físico como mental, valorizando o acesso a cuidados médicos, o bem-estar emocional e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

O estudo de 2025 destaca Copenhaga como a cidade mais feliz do mundo, com uma pontuação impressionante de 1039 pontos. A capital dinamarquesa alia sustentabilidade, inovação social e elevada qualidade dos serviços públicos, com destaque para a saúde, a educação e a mobilidade verde. Zurique, em segundo lugar, destaca-se pelo seu sistema económico estável e pela forte rede de proteção social. Singapura completa o pódio, graças à segurança, eficiência e à qualidade da infraestrutura urbana.

No conjunto das 31 cidades que alcançaram a classificação máxima — o chamado "ouro" — figuram destinos europeus, asiáticos, norte-americanos e da Oceânia, demonstrando que o bem-estar urbano não é exclusivo de uma região ou cultura, mas antes o reflexo de boas práticas replicáveis. Veja a lista de ouro na fotogaleria abaixo.