
O azul-lilás capta de imediato o olhar e salpica o horizonte com um colorido único.

Manchas aleatórias de cor decoram as ruas da cidade e anunciam claramente que estamos a entrar no verão.
O anúncio dos dias quentes revela a origem do jacarandá: América do Sul.

No entanto, as cores vivas têm um prazo de validade correspondente a um trimestre, que está agora a terminar. Por isso, turistas e fotógrafos procuram afincadamente as últimas oportunidades, em cada ano, para percorrerem as ruas com maiores manchas de azul-lilás.

A maioria localiza-se junto ao Tejo, como por exemplo no Restelo, Torre de Belém, Avenida 24 de Julho e miradouro da Rocha Conde de Óbidos.
O Rossio, Campo de Santa Clara, rua D. João V e Largo do Rato são outros caminhos do roteiro dos jacarandás por Lisboa.

Merecem também destaque o “túnel” azul-lilás na Avenida D. Carlos e a 5 de Outubro, onde se encontra uma das maiores extensões de jacarandás em Lisboa.

Quase toda a avenida é traçada por uma linha azul-lilás na parte central.

Carros e passeios são também pintados da mesma cor, mas nem sempre é fácil de remover.

Uma polémica com o anúncio de abate de jacarandás num dos extremos da avenida, próximo da zona de Entre Campos, revelou o apreço dos lisboetas por esta árvore que não é nativa. Veio do Brasil, no início do século XIX.

O objetivo primeiro era fazer parte do património do Jardim Botânico da Ajuda.
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