De repente, parte dessas mesmas pessoas perceberam que agora, explorar o mundo não implica deixarem o seu emprego ou ficarem limitados aos poucos dias de férias que têm por ano.

Descubra neste artigo 7 dos melhores destinos para nómadas digitais em 2021, para que possa começar já a pensar no seu próximo local de residência temporário.

1. Chiang Mai, Tailândia

A Tailândia é um verdadeiro paraíso para nómadas digitais há já vários anos. O seu vasto património histórico e cultural, gastronomia deliciosa e paisagens naturais saídas de sonhos fazem com que, anualmente, muitos nómadas digitais vindos de todo o mundo escolham este país como refúgio durante alguns meses. Para além disso, a Tailândia apresentou-se, durante a pandemia, como um país de referência, tendo conseguido manter as taxas de infeção em valores extremamente reduzidos.

Dentro da Tailândia, Chiang Mai, a segunda maior cidade do país a seguir a Bangkok, é um dos destinos de eleição. Para além dos vários espaços de coworking espalhados pela cidade, Chiang Mai oferece ainda inúmeros cafés com bom Wi-Fi, e apresenta-se como uma mistura perfeita entre modernidade e tradição. O custo de vida é extremamente baixo, o que, obviamente, é uma grande mais-valia.

  • Visto: O Smart Visa permite estadia até 4 anos, no entanto, muitos optam ainda pelo visto de turismo que permite estadias até 90 dias (renováveis)
  • Custo médio de alojamento: €360/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €100/mês
  • Valores médios refeição: €2 a €7 por pessoa
Chiang Mai
Chiang Mai, Tailândia créditos: Adli Wahid em Unsplash

2. Canggu, Bali

Se, para além do nomadismo digital, também fizerem parte da sua lista de preferências o vegetarianismo, o yoga e o surf, então Canggu, na ilha de Bali, Indonésia, é um destino a incluir na sua lista de melhores destinos para nómadas digitais.

Não é aqui que descobrirá a verdadeira essência Indonésia, já que Canggu, ao crescer, tornou-se igualmente extremamente ocidentalizada, mas não deixa de ser um bom local para passar algum tempo a trabalhar.

Espalhados pela vila encontram-se vários espaços de coworking, assim como inúmeros cafés onde é possível trabalhar. Há sempre inúmeras atividades e eventos a decorrer, desde aulas de yoga, aulas de surf e muito mais, pelo que a vida não se limitará ao trabalho de certeza.

  • Visto: Visto de Turismo inclui estadias até 30 dias, extensíveis por mais 30 dias
  • Custo médio de alojamento: €450/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €150/mês
  • Valores médios refeição: €7 a €15 por pessoa
Canggu, Bali
Canggu, Bali créditos: Cassie Gallegos em Unsplash

3. Split, Croácia

Para quem procure destinos onde não só possa trabalhar remotamente como também descobrir algumas das paisagens mais bonitas da Europa, a Croácia é, sem dúvida, uma escolha a considerar. E Split, localizada na costa dálmata do país, é uma cidade obrigatória quando falamos dos melhores destinos para nómadas digitais. O seu rico património histórico e proximidade a algumas das melhores praias croatas são algumas das características que justificam esta escolha. Os cidadãos portugueses, sendo membros da União Europeia, não precisam de visto para ficarem o tempo que quiserem na Croácia.

  • Visto: Isenção de visto para cidadãos da UE
  • Custo médio de alojamento: €450/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €150/mês
  • Valores médios refeição: €9 a €20 por pessoa
Split, Croácia
Split, Croácia créditos: Kirsten Velghe em Unsplash

4. Tallinn, Estónia

Com um centro histórico Património da UNESCO que contrasta com um ambiente moderno e uma grande variedade de restaurantes, espaços de coworking, espaços culturais e muito mais, a cidade de Tallinn, na Estónia, é frequentemente local de eleição para nómadas digitais de todo o mundo. É uma cidade segura e pequena que faz com que seja possível atravessá-la a pé no espaço de uma hora.

  • Visto: Isenção de visto para cidadãos da UE
  • Custo médio de alojamento: €550/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €200/mês
  • Valores médios refeição: €10 a €25 por pessoa
Tallinn, Estónia
Tallinn, Estónia créditos: Kevin McMahon em Unsplash

5. Da Nang, Vietname

O Vietname, a par da Tailândia, é outro país asiático que demonstrou uma grande eficácia do combate à pandemia, o que faz com que venha a abrir mais rápido as suas fronteiras do que outros países.

Embora muitos prefiram a agitação de outras cidades vietnamitas maiores como Hanói ou Ho Chi Minh, Da Nang, pela sua localização central e proximidade a excelentes praias é, sem dúvida, uma adição obrigatória a esta lista dos melhores destinos para nómadas digitais. A velocidade de Wi-Fi é boa, o custo de vida é bastante baixo e existem vários espaços de coworking espalhados pela cidade.

  • Visto: Visto de Turismo com estadia até 30 dias ou Visto de Trabalho com opção 30 dias, ou 90 dias
  • Custo médio de alojamento: €300/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €30/mês
  • Valores médios refeição: €2 a €9 por pessoa
Da Nang, Vietname
Da Nang, Vietname créditos: Anh Nguyen em Unsplash

6. Penang, Malásia

Penang, uma pequena ilha localizada a uma curta distância da costa oeste da Malásia, é, já há anos, um local de eleição não só para turistas como para nómadas digitais. Com um custo de vida extremamente reduzido, uma vibrante vida cultural, uma das melhores gastronomias do Sudeste Asiático, elevado nível de segurança e uma elevada quantidade de espaços de coworking espalhados pela cidade, Penang e, mais especificamente, a cidade de George Town, é, claramente, um destino a considerar.

Os portugueses não precisam de visto de entrada para estadias inferiores a 30 dias. Caso a estadia ultrapasse este período, poderão pedir um visto de turismo para estadias até 90 dias.

  • Visto: Isenção para portugueses até 30 dias
  • Custo médio de alojamento: €250/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €60/mês
  • Valores médios refeição: €2 a €6 por pessoa
Penang, Malásia
Penang, Malásia créditos: Anastasiia Balandina em Unsplash

7. Medellín, Colômbia

Longe vão os tempos em que Medellín, na Colômbia, era governada por criminosos e traficantes de droga. Hoje em dia, Medellín é uma cidade que se conseguiu reinventar e atrair não só turistas como nómadas digitais que a escolhem como destino de longa duração.

Há um maior sentimento de segurança, quando comparado com outras cidades sul-americanas, assim como uma grande quantidade de espaços de coworking frequentados por uma vasta comunidade de empreendedores e trabalhadores remotos. A comida é deliciosa e o custo de vida bastante acessível.

  • Visto: Isenção para portugueses com estadia até 90 dias, e renovação por mais 90 dias
  • Custo médio de alojamento: €250/mês (Apartamento 1 quarto)
  • Valores médios coworking: €130/mês
  • Valores médios refeição: €4 a €10 por pessoa
Medellín, Colômbia
Medellín, Colômbia créditos: Mike Swigunski em Unsplash

LINKS ÚTEIS

- Dicas úteis sobre como viajar e trabalhar ao mesmo tempo

- 10 Melhores Destinos para Nómadas Digitais em 2021

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