Nos últimos anos, o lobo-marinho tornou-se na mascote do Reid’s Palace, a Belmond Hotel, fazendo parte do dia-a-dia das amenities pensadas para os hóspedes mais novos. Agora, o hotel situado no Funchal reafirma o seu apreço pela importância desta espécie, também na vida real, com o apadrinhamento de uma das cinco novas crias de lobo-marinho que fazem parte da comunidade existente ao largo do Arquipélago da Madeira.

Este apadrinhamento traduz-se numa parceria com o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN): entre outras medidas, o hotel madeirense disponibiliza-se a promover a conservação do lobo-marinho no Arquipélago, quer através de ações de divulgação e de sensibilização junto dos seus hóspedes e funcionários, bem como através da aquisição de alguns equipamentos para dedicados ao Projeto de Vigilância do Estado de Conservação do Lobo-marinho, nomeadamente material fotográfico e informático. Por seu lado, o IFCN passa a disponibilizar informação atualizada e apoio técnico nas ações de informação e sensibilização que venham a ser efetuadas.

“É um enorme orgulho apadrinhar uma das crias de Lobo-marinho, e fazer parte desta iniciativa, que é vital para a conservação desta espécie. Através desta parceria, reforçamos o nosso compromisso com a sustentabilidade e a preservação da biodiversidade local”, explica Ciriaco Campus, Diretor Geral do Reid’s Palace, a Belmond Hotel, citado num comunicado do hotel.

Zarco, o lobo-marinho que é a mascote do Reid's

Para quem fica hospedado no Reid’s Palace, o imaginário dos lobos-marinhos não passa despercebido. O lobo-marinho Zarco é a mascote deste hotel – nome inspirado em João Gonçalves Zarco, o explorador português que descobriu as Ilhas da Madeira, em 1419. Desde a mochila, peluche e lápis para colorir que fazem parte do kit infantil de boas-vindas entregue às crianças que ficam hospedadas, aos porta-passaporte e etiquetas de bagagem, ou, até mesmo, à animação no Kid’s Club, a presença do lobo-marinho Zarco faz parte do quotidiano do hotel, em jeito de homenagem a esta espécie tão especial. Fora de portas, há também a experiência exclusiva "Voyage to the Desertas", que consiste numa viagem de barco para avistar o Zarco e os seus amigos (sempre que os próprios permitam), todos eles membros estimados da colónia de focas-monge-do-Mediterrâneo que habita as selvagens Ilhas Desertas.

Numa altura em que os avistamentos e as interações com os lobos-marinhos são cada vez mais uma realidade nas zonas balneares da Madeira, a Secretária Regional de Agricultura, Pescas e Ambiente realça a importância destas parcerias para também, e cada vez mais, informar a população e os visitantes sobre como agirem perante a possibilidade de uma interação com este animal.  O lobo-Marinho tem um programa de conservação que se iniciou nos anos 80 e levou a que as espécies tenham passado dos oito indivíduos então existentes no Arquipélago da Madeira para os atuais 30.