Nos últimos anos, o graffiti deixou de ser um simples ato de rebeldia para se transformar num verdadeiro chamariz turístico. Há quem viaje meio mundo só para ver um mural do Banksy ou descobrir um beco repleto de arte escondida. A pensar nisso, a equipa da Slingo analisou dados de redes sociais, pesquisas no Google e a quantidade de murais de arte urbana espalhados pelas cidades mais criativas do planeta. O objetivo? Criar um ranking das melhores cidades para amantes de street art, ou melhor, praticantes de 'graffiturismo'.
Entre os critérios avaliados estão publicações no Instagram e TikTok com hashtags específicas, volume de pesquisas por 'graffiti tour' e, claro, a contagem de murais em cada local. Londres sai disparada como a grande vencedora, contudo, há surpresas nesta lista — com uma cidade portuguesa no top 10. Veja a fotogaleria abaixo.
O legado de Banksy — onde o encontrar?
Banksy continua a ser o nome mais sonante da arte urbana, mesmo sem nunca ter revelado a sua identidade. Segundo os dados recolhidos, o Reino Unido alberga 51 dos seus murais — mais do que qualquer outro país. “Bomb Love”, “Girl With Red Balloon” ou “Anti-Brexit” são apenas algumas das obras espalhadas por cidades como Londres, Bristol e Brighton.
Curiosamente, muitos fãs continuam a procurar as suas obras mais icónicas e Londres lidera também neste campo, com mais de 316 mil pesquisas no Google por “Banksy London” só no último ano.
Curiosidades para verdadeiros graffitouristas
O túnel de Leake Street, em Londres, é o único local da cidade onde é legal pintar graffiti sem autorização, por isso, cada visita é diferente da anterior.
A obra “Well Hung Lover”, em Bristol, foi o primeiro mural oficial autorizado no Reino Unido.
Em 2014, Banksy fez uma “residência” artística em Nova Iorque, com uma nova obra a surgir diariamente durante um mês. O evento deu origem a um documentário aclamado.
Em Lisboa, há tours dedicados à arte urbana que incluem paragens em obras de Vhils, Add Fuel, Bordalo II e artistas internacionais como Shepard Fairey.
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