O percurso é de 17 km entre as duas aldeias ribeirinhas, Amieira e Alqueva. A maior parte do trilho é por antigos caminhos rurais.
O circuito está sinalizado, o grau de dificuldade é médio e é linear. O que, para muitas pessoas, implica planear o regresso.
Um dos pontos de partida é o cais fluvial da Amieira e a primeira parte do trilho é no passadiço que acompanha a praia fluvial em direção à aldeia. Diogo Colaço, residente local, diz que, por vezes, há quem esteja convencido que o trajeto é quase todo num passadiço.
Mas, na verdade, “é um caminho de terra batida, por estrada velha, com muitas subidas e junto ao lago. Vem de Alqueva e passa pelas nossas antas.”
São as antas da Torrejona. Dois monumentos megalítico junto à água e num lugar isolado. Uma das antas é maior e alguns dos esteios estão amparados com uma estrutura metálica.
O aceso à outra é mais difícil. Tudo depende do nível da água que faz oscilar as margens. Ao longe vemos a casa de uma herdade. Do outro lado do lago é visível a Marina da Amieira. Todo o ambiente é marcado pela serenidade da enorme albufeira e a beleza da natureza.
Ao longo do percurso muita da vegetação é rasteira, mas em algumas partes, vamos passar pelo montado que dá mais encanto à paisagem. Como salienta Diogo Colaço, “o montado é bonito em qualquer altura.
Fica mais bonito na Primavera por causa da flor das estevas. Mas, como o montado tem a particularidade de as árvores serem de folha persistente. Está quase sempre igual.”
O percurso tem algumas subidas acentuadas e pouca sombra. Termina no largo da igreja de Alqueva.
Nos dias mais quentes, o percurso pode começar e terminar com um banho nas bonitas praias fluviais da Amieira e de Alqueva, que fica a quilómetro e meio da aldeia.
Caminhar ao lado do Grande Lago entre Amieira e Alqueva faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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