Situada nas montanhas transmontanas, a história de Bragança remonta a tempos longínquos. Tendo sido uma povoação importante na época romana, diz-se que foram os celtas que a batizaram no século II a.C. Destruída inúmeras vezes nas guerras entre cristãos e mouros, foi adquirida em 1130 pela cunhado de D. Afonso Henriques, tornando-se uma cidade importantíssima para Portugal nos primeiros séculos de reinado.

Hoje, o centro histórico de Bragança conserva a imponência de outros tempos, com um castelo bem conservado no topo da cidade. À entrada do castelo, há o pelourinho que demonstra uma junção entre as crenças cristãs e pagãs, com o seu porco da vila encastrado. Mesmo ali ao lado, junto da igreja de Santa Maria, há o Domus Municipalis, aquele que é o o único exemplar de arquitetura civil em estilo Românico na Península Ibérica. Dada a distância à capital do reino, era aqui que as decisões importantes da cidade eram tomadas. À saída do centro histórico de Bragança, há ainda a igreja de S. Vicente, onde se acredita que D. Pedro e D. Inês de Castro terão casado.

Se estas não fossem razões suficientes para tornar este centro histórico muito especial, há ainda a grande oferta cultural que a cidade tem desenvolvido. O Museu de Arte Contemporânea Graça Morais e o Museu Ibérico da Máscara e do Traje são os melhores exemplos e permitem completar uma viagem pela capital transmontana.

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