
Há mais de duas décadas que em frente do pórtico do mosteiro de Bravães é representada A Dolorosa Paixão de Jesus Cristo.

É um projeto que envolve a comunidade local, designadamente a associação cultural Canários de Bravães e que conta com atores locais.

Jaime Ferreri, escritor e encenador, alarga o projeto a mais dois mosteiros: de Vila Nova de Muía e de S. Martinho de Crasto.

São cerca de 300 pessoas que vão participar, como atores ou figurantes. A esperança de Jaime Ferreri é que sejam criados núcleos de teatro, tal como sucedeu em Bravães e que permitiu a continuidade da representação da Dolorosa Paixão desde 2002.

Por outro lado, procura-se valorizar o património histórico dos três mosteiros românicos que estão inseridos num igualmente interessante património natural.

A primeira representação é O Sermão da Montanha, dia 12 de abril, às 21h30h no Mosteiro de Vila Nova de Muía.
Segue-se a A Dolorosa Paixão de Jesus Cristo, dia 17 de abril, às 21h30 frente ao Mosteiro de Bravães.

O ciclo fecha com A Ressurreição de Jesus Cristo, no dia 19 de abril às 22h30h no Mosteiro de S. Martinho de Crasto.

Esta última obra é uma adaptação de Jaime Ferreri de um escrito de António Maria Mourinho, de Miranda do Douro.
O autor, muito versátil – padre, professor, historiados, etnolinguista, antropólogo. -, conseguiu um feito notável, em 1948, nas representações pascais: reuniu 22 mil pessoas a assistir ao auto da A Dolorosa Paixão de Jesus Cristo de Francisco Vaz de Guimarães.
É a mesma obra que tem sido representada em Bravães
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