
No Dia Internacional da Família, que se assinala a 15 de maio, é oportuno refletir sobre os melhores lugares do mundo para construir um lar e criar filhos. Com base em 12 critérios — como segurança, custo de vida, cuidados de saúde, licença parental ou acesso a creches e espaços verdes — o mais recente estudo da Compare the Market AU revela as 50 cidades mais bem classificadas para famílias jovens.
A análise abrangeu fatores essenciais como o número de parques, clubes desportivos, museus e infantários por 100 mil habitantes, assim como os investimentos públicos em apoio familiar, taxas de juro e níveis de educação. Os resultados mostram que criar uma família em segurança e com qualidade de vida é mais acessível em certas partes do mundo.
O estudo avaliou 50 cidades globais, e as europeias dominam o topo da lista, com destaque para uma representante portuguesa entre as dez primeiras posições. Veja a fotogaleria abaixo.
Europa domina ranking das cidades ideais para famílias jovens
O estudo deixa claro que a Europa continua a ser o continente mais favorável para criar filhos, graças a políticas de apoio familiar consistentes, acesso à educação e saúde de qualidade, e um custo de vida mais equilibrado. No Reino Unido, Glasgow (29.º) e Londres (30.º) são as que melhor pontuam.
Na Austrália, Canberra é a cidade mais bem classificada (31.º), seguida de Sydney (40.º) e Melbourne (43.º). Na América do Norte, Montreal lidera no Canadá (27.º), enquanto nos Estados Unidos, Chicago (46.º) e Houston (47.º) surgem nos últimos lugares, penalizadas pela fraca licença parental e baixos apoios familiares.
Quando analisados os fatores individualmente, Budapeste surge em segundo lugar no tempo combinado de licença parental (181 semanas), embora esteja apenas na 20.ª posição no geral. Gotemburgo e Estocolmo dividem o quarto lugar neste critério (71 semanas cada), e ocupam a 11.ª e 18.ª posições respetivamente. Na educação, Varsóvia tem uma taxa de sucesso de 93%, com cidades como Toronto, Montreal, Los Angeles e Chicago a alcançar os 92%.
No que toca aos salários, Genebra e Nova Iorque são as cidades com rendimentos médios mais elevados, embora as suas posições globais sejam mais modestas (12.º e 49.º, respetivamente). No entanto, cidades como Copenhaga e Oslo lideram em investimento público em benefícios familiares, superando os 3% do PIB. No critério da saúde, Oslo destaca-se claramente, seguida de perto por Gotemburgo e Estocolmo.
Valência é a cidade com o custo de vida mais baixo, surgindo na 28.ª posição geral. Varsóvia e Budapeste ocupam o terceiro e quarto lugares neste critério, com posições globais respeitáveis (26.º e 20.º). No que diz respeito a parques, Chicago lidera com 372, seguida de Houston (259) e Nova Iorque (258). Já Lisboa é a cidade com mais museus e galerias por 100 mil habitantes, além de ser a segunda com mais clubes desportivos, o que lhe vale o 19.º lugar no ranking.
No final de contas, se está a pensar mudar-se com a sua família em busca de mais qualidade de vida, segurança e apoio estatal, a Europa continua a ser o destino mais vantajoso. Seja pelo forte apoio parental, acesso facilitado à educação ou boas condições económicas, o Velho Continente oferece diversas cidades preparadas para garantir um crescimento saudável e feliz para os mais pequenos.
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